No sussurro das árvores, ouvimos o vento, que se expressa através de ramos e folhas, e admiramos a maleabilidade com que as árvores se moldam à sua força.
Por vezes, sopra com subtileza, quase como uma carícia, outras chega desenfreado, arrancando flores e frutos e deixando-as com um sentimento de perda.
Mas não se vergam. Persistem orgulhosamente de pé, esquecem os pedaços que o vento levou e almejam já os novos frutos, que pesarão nos seus ramos.
Quita Miguel
Escritiva nº 23 – recomendar um destino, guias de viagem
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