Juntou-se-lhes no final da tarde, na hora em que o crepúsculo a estimulava a virar-se para dentro. Não sabia porque ali entrara. Não gostava de catedrais, daquela dimensão desmedida, do peso de um Deus em que não acreditava. Olhou as pessoas à volta e sentiu-se esmagada pelas suas crenças.
«Vá lá, faz um esforço, acredita», pensou, no momento em que se deram as mãos.
Tentou sentir algo mais, porém tudo o que a preenchia era a solidão.
Desafio nº 109 – solidão no meio de gente
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