Salva in extremis
Não se falava noutra coisa senão nos enfeites de Natal. Organizado pelos mais
velhos, coube aos mais pequenos decorar a árvore.
– Aiiiiiiiiii! – gritou Ricardo Nuno, ao mesmo tempo que dava um pulo para
trás quase derrubando a avó, que tentava pôr ordem no recinto.
– Uiiiiiiiiiii! – gritou a aranha, vendo-se ameaçada pela vassoura e
adivinhando passar a consoada ao relento.
Foi salva in extremis pelo avô, que
ordenou:
– Que
ninguém se atreva a tocar-lhe. Aranha é dinheiro certo!Quita Miguel
Desafio nº 80 – o Natal da aranha
Sem comentários:
Enviar um comentário