Que golpe!
O
golpe deixou-a sem ar, tonta. Depois massajou o polegar.
Era um
daqueles momentos em que coas os
pensamentos, procurando encontrar a saída do caos, mas as únicas ideias que tens são ocas de sentido.
Duas
suaves batidas na porta apressaram-na. «Que saco!», pensou. Sentia asco
até da velha soca que espreitava
debaixo da cama.
Não
falaram muito durante o trajecto para o hospital, onde o médico, desinteressado,
empurrou o caso para o enfermeiro:
– Quero
que cosa!
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